A comemoração do aniversário a cada 12 meses está diretamente ligada ao ciclo natural da Terra
Todos os anos, no dia do nosso nascimento, celebramos mais um aniversário, marcando oficialmente a passagem de mais um ciclo de vida. No entanto, um questionamento curioso pode surgir: por que comemoramos o aniversário a cada 12 meses, se a gestação dura em média, apenas 9 meses? Essa questão, que à primeira vista parece contraditória, tem uma explicação científica e histórica fundamentada na maneira como os humanos medem o tempo.
A principal razão para comemorarmos o aniversário a cada 12 meses está relacionada ao calendário gregoriano, que é baseado no ciclo solar. Esse sistema de contagem do tempo estabelece que um ano tem aproximadamente 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos, o tempo que a Terra leva para dar uma volta completa ao redor do Sol.
Embora um ser humano passe cerca de nove meses no útero antes de nascer, esse período de gestação não é contabilizado na idade oficial porque, historicamente, as sociedades consideram o momento do nascimento como o marco inicial da vida independente. Antes disso, o bebê ainda está em formação, sendo parte do corpo da mãe.
Essa forma de contagem segue uma lógica cultural e científica adotada há milênios. O calendário gregoriano, usado na maior parte do mundo, foi estabelecido no século XVI e define o ano com 12 meses, baseando-se nos ciclos naturais da Terra e do Sol. Assim, a cada ciclo completo do planeta ao redor do Sol, celebramos mais um ano de vida. A contagem do aniversário está vinculada à forma como a humanidade mede o tempo, e não ao período de gestação.
Em algumas culturas, no entanto, o tempo de gestação é levado em consideração. Na Coreia do Sul, por exemplo, até pouco tempo atrás, ao nascer, uma pessoa já era considerada como tendo um ano de idade, somando o tempo estimado de gestação. No entanto, esse sistema foi substituído recentemente para se alinhar ao método internacional.
Portanto, a comemoração do aniversário a cada 12 meses está diretamente ligada ao ciclo natural da Terra e ao sistema de contagem de tempo que usamos, não à biologia da gestação.