Neste 25 de maio, é celebrado com orgulho a Independência da Argentina. Neste dia histórico, são lembrados os eventos de 1810 que marcaram o início da jornada rumo à liberdade.
A Argentina é um país de rica diversidade cultural, paisagens deslumbrantes e um povo resiliente e apaixonado. A história é feita de lutas e conquistas, de desafios superados com coragem e determinação. Hoje, mais do que nunca, é importante lembrar e honrar aqueles que precederam, que sonharam e lutaram por uma pátria livre e soberana.
Neste dia especial, todos os argentinos a celebram a independência com alegria e respeito, reforçando o compromisso com os valores de liberdade, justiça e igualdade. Que cada um possa contribuir para a construção de um futuro melhor, onde o progresso e a solidariedade caminhem de mãos dadas.
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Entenda a história:
A Argentina começou seu processo de independência da Espanha em 25 de maio de 1810, em um episódio denominado Revolução de Maio, empenhando-se em guerras contra os espanhóis e seus partidários (realistas); a revolução não teve uma calorosa acolhida em todo o vice-reino: outras regiões do Rio da Prata estavam tão interessadas em se tornarem independente de Buenos Aires como da Espanha.

A 18 de maio de 1810 chegou ao porto de Buenos Aires a notícia da queda da Junta Central e da tomada de Sevilla pelo franceses, que já dominavam a Península.
Em 1811 após a campanha Manuel Belgrano para derrubar o realista, Paraguai produziu sua própria declaração de Independência. Em 1812 as vitoriosas batalhas em que Manuel Belgrano libertou Tucumán e Salta asseguraram o êxito da independência. As campanhas militares lideradas pelo general José de San Martín e Simón Bolívar entre 1814 e 1817 incrementaram as esperanças de independência da Espanha, que foi declarada em Tucumán em 9 de julho de 1816. Esta é a data oficial da independência da Argentina apesar das comemorações se darem em 25 de Maio fazendo referência ao início do processo de independência que começou em 1810.

Até 1810, o território da atual Argentina (colônia) era governado pela Espanha (metrópole) e fazia parte do Vice-Reinado do Rio da Prata.
"A região que hoje corresponde à Argentina era habitada por querandis, quíchuas, charruas e guaranis até a chegada dos conquistadores espanhóis em 1516, liderados por Juan Díaz de Solís.
Sua independência só foi conquistada em 1816, após a revolução que derrubou o vice-rei espanhol em 1810. Proclamou sua primeira Constituição em 1853, a qual ainda é vigente, mas com pequenas modificações ocorridas em 1994
As causas principais da independência da Argentina:
• A Argentina, como muitas outras colônias espanholas, estava sujeita a rigorosas regulamentações comerciais que favoreciam a Espanha em detrimento das colônias. Essas regulamentações limitavam o crescimento econômico e a prosperidade local, levando a uma insatisfação generalizada entre os colonos.
• O Iluminismo, um movimento intelectual europeu dos séculos XVII e XVIII, enfatizava a razão, o individualismo e um ceticismo em relação à autoridade tradicional. Essas ideias influenciaram muitos argentinos educados e plantaram as sementes de descontentamento contra o domínio monárquico e colonial.
• A bem-sucedida Revolução Americana (1776) e a Revolução Francesa (1789) serviram como exemplos poderosos e inspiração para os revolucionários argentinos. Essas revoluções demonstraram que o domínio colonial poderia ser desafiado com sucesso e que novas nações poderiam ser fundadas com base nos princípios de liberdade e democracia.
• As Guerras Napoleônicas enfraqueceram significativamente a capacidade da Espanha de manter o controle sobre suas colônias. Quando Napoleão Bonaparte invadiu a Espanha e prendeu o Rei Fernando VII em 1808, isso criou um vácuo de poder e uma crise de legitimidade no império espanhol, incluindo suas colônias.
• Dentro das colônias espanholas, incluindo a Argentina, havia tensões sociais e políticas significativas. A população crioula (pessoas de descendência espanhola nascidas nas Américas) muitas vezes estava em desacordo com os peninsulares (indivíduos nascidos na Espanha e vivendo nas colônias). Os crioulos estavam cada vez mais ressentidos com seu status de segunda classe e a exclusão de posições governamentais e eclesiásticas de alto nível.
A Guerra de Independência
Após a proclamação de Independência da Argentina (1810), os espanhóis reagiram de imediato, a fim de não perder o controle sobre uma das regiões coloniais mais importantes.
A Guerra de Independência durou 15 anos (entre 1810 e 1825), colocando de um lado a Espanha e de outro as Províncias Unidas do Rio da Prata, Gran Colômbia, Chile, Peru e Províncias Livres de Guayaquil.
A Guerra terminou em 1825, após a rendição da Espanha, e teve como principal consequência a independência do Vice-Reinado do Rio da Prata. Em fevereiro de 1825, a Grã-Bretanha foi a primeira nação a reconhecer a independência, através da assinatura de um tratado. Em 1826, as Províncias Unidas mudaram o nome para República Argentina, nome atual e que foi oficializado na primeira constituição promulgada neste mesmo ano.
Principais líderes da Independência da Argentina
Na Primeira Junta de Buenos Aires, organizada em maio de 1810, houve a liderança de três argentinos, que foram fundamentais para a proclamação de Independência Argentina. Foram eles:
- Cornelio Saavedra: fazia parte do Exército Patriota e foi presidente da Junta Provisória Governativa.
- Mariano Moreno: foi secretário de Guerra e Governo da Primeira Junta.
- Manuel Belgrano: foi general em chefe do Exército do Norte.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre / Sua Pesquisa.com
Autor: Dani Barbaro com informações de Wikipédia, a enciclopédia livre / Sua Pesquisa.com
Crédito: Imagem: Mídia Sudoeste
Repórter: Dani Barbaro