• Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner

Geral

Deus cria, o D separa e a política une

Quem garante que você não está apenas fazendo o papel de bobo, brigando por quem, no fim, senta na mesma mesa e fecha acordos?

Deus cria, o D* separa e a política une


Hoje, numa boa prosa com um empresário de Pranchita, secamos uma térmica inteira de chimarrão. Entre uma e outra rodada, ele comentou que seu pai, o senhor Junior Giongo, sempre repete uma frase instigante: “Deus cria, o D* separa e a política une.”*


Não posso afirmar se a autoria é de fato dele, mas pouco importa. O que vale é o quanto essa frase provoca a gente a pensar sobre a maneira como vivemos e discutimos política no Brasil.


O que essa frase nos provoca


350


Vivemos um tempo em que, se você é de direita, “não presta”. Se é de esquerda, também não. O país segue polarizado, e ano que vem teremos eleições novamente. É vizinho brigando com vizinho, família discutindo em grupos de WhatsApp, colegas de trabalho criando atritos por política. Tudo por radicalismo, por não respeitar a opinião do outro.


E aí vem a pergunta: quem garante que, a portas fechadas, aqueles que você defende com unhas e dentes não estão se falando? Quem garante que você não está apenas fazendo o papel de bobo, brigando por quem, no fim, senta na mesma mesa e fecha acordos?


Adversário não é inimigo


A política é necessária e muito importante. Mas quando ela é levada para o lado pessoal, vira problema. É por isso que tanta gente foge da vida pública: porque, ao entrar, automaticamente vira “inimigo” ou “ladrão” na boca de quem olha de fora.


O que esquecemos é que política não deve ser guerra. Deve ser espaço de diálogo, confronto de ideias e busca de soluções. Adversário não é inimigo. A política, quando saudável, é debate. Quando doentia, vira briga de torcida cega.


Uma reflexão para você


Minha provocação hoje é simples: não deixe que a política acabe com seus relacionamentos. Não perca amigos, não brigue com familiares, não crie inimizades por causa de candidatos ou partidos. Amanhã, aqueles que hoje você defende e acusa os outros de serem inimigos, estarão no mesmo grupo, rindo e negociando juntos.


Enquanto isso, você ficou com problemas que não precisava.


Política é jogo de interesses, e não de sentimentos. Respeitar a opinião do outro é o primeiro passo para que ela cumpra o seu papel: unir e não separar.


E o que fica para quem leu?


Quem chega até aqui entende que política não precisa ser campo de guerra. Aprende que adversário não é inimigo, que brigar por partido ou candidato é desperdício, e que os relacionamentos pessoais valem mais do que as disputas eleitorais. Talvez, ao fechar esta leitura, você mesmo se lembre de discussões desnecessárias que já travou e pense: vale a pena repetir esse erro?


Por Junior Aurélio Vieira de Oliveira


É ASSIM QUE EU PENSO.


Siga: @jr_vieira.oficial


350

Fonte: Junior Vieira

Autor: Junior Aurélio Vieira de Oliveira

Crédito da imagem: Junior Vieira

Repórter: Junior Vieira

Mais notícias