Desde 2002, o dia 15 de fevereiro tem um significado muito especial: promover o debate e a conscientização sobre o câncer na infância e na adolescência. A data foi instituída pelo Childhood Cancer International como o Dia Internacional de Luta contra o Câncer Infantil, com o objetivo de alertar sobre a importância do diagnóstico precoce e do acesso a tratamentos adequados.

O câncer infantojuvenil, diferentemente dos tumores que acometem adultos, costuma se desenvolver no sistema sanguíneo ou linfático. Entre os tipos mais comuns estão as leucemias, linfomas e tumores do sistema nervoso central. Apesar da gravidade da doença, as estatísticas apontam que as chances de cura podem chegar a 80% quando o diagnóstico é feito precocemente e o tratamento é iniciado rapidamente.
Os pais e responsáveis devem estar atentos a sinais e sintomas que podem indicar alterações na saúde da criança. Alguns dos principais sintomas do câncer infantil incluem:
Palidez inexplicada;
Perda de peso repentina e sem motivo aparente;
Febre persistente sem causa aparente;
Dores nos ossos e nas articulações;
Aumento de linfonodos (gânglios) no pescoço, axilas ou virilha;
Cansaço excessivo;
Sangramentos frequentes e hematomas sem razão aparente;
Alterações na visão, como estrabismo ou reflexo branco na pupila.
Caso algum desses sinais seja identificado, é essencial buscar a avaliação médica para investigação detalhada. O diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença no sucesso do tratamento.

O enfrentamento do câncer infantil vai além dos cuidados médicos. O suporte emocional e o acolhimento às crianças e suas famílias são fundamentais durante o tratamento. Instituições especializadas, hospitais de referência e organizações de apoio têm papel crucial no processo, oferecendo orientação psicológica, assistência social e estrutura necessária para proporcionar qualidade de vida aos pequenos pacientes.
Neste 15 de fevereiro, é essencial reforçar a importância da conscientização sobre o câncer infantil e destacar que a prevenção começa com informação e atenção aos primeiros sinais. Quanto mais cedo a doença for identificada, maiores são as chances de cura e recuperação das crianças e adolescentes.
Fonte: Redes Sociais
Autor: Dariele De Rocco com informações Redes Sociais
Crédito: Mídia Sudoeste
Repórter: Dariele De Rocco